São modas, Senhor?

Primeiro, a moda era ler O Código Da Vinci em todo o lado, fazer questão de exibir o livro porque era o máximo, sei lá, não-sei-quê-não-sei-quê, muito bom, muito giro, rónhónhó-pardais-ao-ninho. Agora a moda é falar mal dele!
Pois eu, que de modas só gosto dos trapos, não vou atrás do que os outros dizem, prefiro deixar passar a "onda", comecei a lê-lo há dois dias e já estou quase no fim! Tendo em conta a quantidade de páginas, mau não me parece que seja... Portanto não vejo o porquê da súbita contestação. Quer dizer, se calhar até vejo, o portuguesinho gosta de seguir o rebanho e só quando se apercebe que não há espaço para mais uma ovelhinha igual às outras é que resolve sair dele para ser diferente, formando assim um novo rebanho... Ridículo.

Continuando nas modas (e no ridículo, para não destoar), não sei quem se lembrou de começar a usar terços como se fossem colares, nem quero saber, mas é de uma pobreza de espírito extrema ver gente que não liga nenhuma à religião, alguns nem conhecem os símbolos, com os ditos pendurados alegremente no pescoço! Imaginem-me a mim, que não sei o que é uma Avé-Maria e muito menos um Pai-Nosso, de terço em riste! Entre umas pérolas e umas correntes! Lindo. Imaginem um hippie com a cruz suástica! Coerente, hein? Já aqueles fios importados do Brasil (só podia...) com imagens de santos me irritavam solenemente porque quem os usava nem se interessava sequer em saber o seu significado, mas esta agora superou tudo! Eu pensava que as pessoas eram religiosas por convicção, não por moda! Muito ridículo mesmo.

Para acabar, também acho muita piada a quem fez no seu blog uma descrição perfeita de T-O-D-O-S os medalhados nos Jogos Olímpicos e agora nem uma (NEM UMA) referência, no mínimo, aos N-O-S-S-O-S medalhados nos Paralímpicos. Parece que aí a perfeição já não existe.