No âmbito das comemorações inaugurais da MagTasca, a gerência informa que estão abertas as inscrições para a Grande Noite do Fado Jardineiro.
Tragam o xaile.
"Aaaaiiiii Mouraria da velha Rua da Palma Onde eu um dia Deixei presa a minhaa alma Por ter passado mesmo a meu lado Certo fadista De pele morena, boca pequena E ar trocista
Aaaaiiiiii Mouraria do homem do meu encanto que me mentia Mas que eu adoraaaaava tanto!"
Foi no domingo passado que passei à casa onde vivia a Mariquinhas Mas está tudo tão mudado que não vi em nenhum lado as tais janelas que tinham tabuinhas Do rés-do-chão ao telhado não vi nada, nada, nada que pudesse recordar-me a Mariquinhas E há um vidro pregado e azulado onde havia as tabuinhas
Ora bem, toalha aos quadrados, tintol, guitarra... bora lá:
Numa casa portuguesa fica beeeeeem pão e vinho sobre a mesa Quando à porta humildemente bate alguééééém, senta-se à mesa co'a gente Fica bem essa fraqueza, fica beeeeeeem, que o povo nunca a desmente A alegria da pobreza está nesta grande riqueza de dar e ficar contente
Quatro paredes caiadas, um cheirinho a alecrim, um cacho de uvas doiradaaaaas, duas rosaaaaas num jardim, um São José de azulejo sob um sol de primavera.... uma promeeeeeeessa de beijos dois braços à minha espera... É uma casa portuguesa, com certezaaaaa É com certeza uma casa portuguesa!
"Não sei, não sabe ninguém porque canto o fado enste tom magoado de dor e de pranto E neste tormento todo o sofrimento Eu sinto que a alma, cá dentro se acalma com os versos que canto. Foi Deus que deu voz ao vento Luz ao firmamento e deu o azul às ondas do mar Foi Deus que me pôs no peito um rosário de penas que vou desfiando e choro a cantar. E pôs as estrelas no céu, e fez o espaço sem fim deu o luto às andorinhas Aiiiiiiiiiiiiiii E deu-me esta voz a mim!"
Meus deuses, como isto está... Já vai do faduncho à marcha! Lisboa nasceu pertinho do céu la la la la la la la não-sei-quê-não-sei-quê ai ai ai menina mas que linda que ela éééééééé....
Magnolia, da marcha de Benfica ("olha a marcha de Benficaaaaaa....")
Canoaaaaaa, conheces beeeeeem Quando há norte pela proa Quantas voltas tem Lisboa E as muralhas que ela teeeeem Canoaaa, por onde vais Se algum barco te abalroa Nunca mais voltas ao cais Nunca, nunca, nunca mais!
Sempre que brilha o Sol Naquela prrraaiaa Sinto o teu corpo vibrarrrrrrr perto de mim O teu abraçar os teus olhos teus cabelos me fascinam ô ô ôooooooooooooooooo
Siempre che brilia el sol en la playa sinto tu cuerpo vibrar cerca de mi....
Baila, baila, baila, baila, baila, baila, baila ben esto mundo es una guitarra che yo lo siempre cantarei che yo lo siempre cantarei che yo lo siempre cantarei esto mundo es una guitarra che yo siempre cantareeeii Yo soy un chico enamoraaaadoooo
13 Comments:
Ora aqui estou eu de Xaile e vestido negro:
"Aaaaiiiii Mouraria
da velha Rua da Palma
Onde eu um dia
Deixei presa a minhaa alma
Por ter passado
mesmo a meu lado
Certo fadista
De pele morena, boca pequena
E ar trocista
Aaaaiiiiii Mouraria
do homem do meu encanto
que me mentia
Mas que eu adoraaaaava tanto!"
Camélia, Camália de novo (sempre a dar-lhe)
Foi no domingo passado que passei
à casa onde vivia a Mariquinhas
Mas está tudo tão mudado
que não vi em nenhum lado
as tais janelas que tinham tabuinhas
Do rés-do-chão ao telhado
não vi nada, nada, nada
que pudesse recordar-me a Mariquinhas
E há um vidro pregado e azulado
onde havia as tabuinhas
Magnália!
Ora bem, toalha aos quadrados, tintol, guitarra... bora lá:
Numa casa portuguesa fica beeeeeem
pão e vinho sobre a mesa
Quando à porta humildemente bate alguééééém,
senta-se à mesa co'a gente
Fica bem essa fraqueza, fica beeeeeeem,
que o povo nunca a desmente
A alegria da pobreza
está nesta grande riqueza
de dar e ficar contente
Quatro paredes caiadas,
um cheirinho a alecrim,
um cacho de uvas doiradaaaaas,
duas rosaaaaas num jardim,
um São José de azulejo
sob um sol de primavera....
uma promeeeeeeessa de beijos
dois braços à minha espera...
É uma casa portuguesa, com certezaaaaa
É com certeza uma casa portuguesa!
"Não sei, não sabe ninguém
porque canto o fado enste tom magoado
de dor e de pranto
E neste tormento
todo o sofrimento
Eu sinto que a alma, cá dentro se acalma
com os versos que canto.
Foi Deus que deu voz ao vento
Luz ao firmamento e deu o azul às ondas do mar
Foi Deus que me pôs no peito
um rosário de penas que vou desfiando e choro a cantar.
E pôs as estrelas no céu, e fez o espaço sem fim
deu o luto às andorinhas Aiiiiiiiiiiiiiii
E deu-me esta voz a mim!"
Camália
E tu tens cá uma voz mai linda... para escrever no teclado!!
Ah pois é!
A minha marcha é lindaaaaaaaaaaa!!
Toca o fungágá
Toca o solidó
Vamos lá que esta marcha é uma só
Oh ih oh ai
Fui comprar um manjerico
Oh ih oh ai
Vou daqui p'ró bailarico
Tenho uma chata aqui dependurada
que tem mesmo a lata da minha namorada.
Camélia, a da marcha de Marvila
Meus deuses, como isto está... Já vai do faduncho à marcha!
Lisboa nasceu
pertinho do céu
la la la la la la la
não-sei-quê-não-sei-quê
ai ai ai menina
mas que linda que ela éééééééé....
Magnolia, da marcha de Benfica ("olha a marcha de Benficaaaaaa....")
Olari ló lé la
Como este não há nenhum
O que "bate" em Portugal
é o fado 31!
Camélia, que deixa sempre o seu cunho
Canoaaaaaa, conheces beeeeeem
Quando há norte pela proa
Quantas voltas tem Lisboa
E as muralhas que ela teeeeem
Canoaaa, por onde vais
Se algum barco te abalroa
Nunca mais voltas ao cais
Nunca, nunca, nunca mais!
Magnolia, AH FADISTA!
Sempre que brilha o Sol
Naquela prrraaiaa
Sinto o teu corpo vibrarrrrrrr
perto de mim
O teu abraçar
os teus olhos
teus cabelos
me fascinam
ô ô ôooooooooooooooooo
Siempre che brilia el sol
en la playa
sinto tu cuerpo vibrar
cerca de mi....
Camélia, La Pañolita
Mais uma dessas e largo já o fadeco e viro-me para o Marco Paulo!
Baila, baila,
baila, baila,
baila, baila,
baila ben
esto mundo es una guitarra
che yo lo siempre cantarei
che yo lo siempre cantarei
che yo lo siempre cantarei
esto mundo es una guitarra
che yo siempre cantareeeii
Yo soy un chico enamoraaaadoooo
Camélia, a Lela
Olhe, a feira da alcofa é só no próximo mês!
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