O rescaldo

Afinal é mesmo verdade, isto dos 30 não doeu nada, muito pelo contrário. Comecei a ser mimada às 00h01 e às 23h59 o telemóvel ainda tocava.
Aos 30 todas as pessoas de quem gosto não me falharam e ainda tive direito a surpresas. Boas, daquelas mesmo muito boas.
Aos 30, e apenas com um pedido, consegui sentar na mesma mesa o cenário familiar mais improvável, mas todos juntos pela mesma causa (eu!) souberam dar uma lição de civismo a muita gente e proporcionar-me o melhor dos jantares! Bebi cada segundo.
Aos 30 acho que recebi mais flores num dia do que nos 29 anos anteriores, a minha casa parece um jardim e só isso é suficiente para me deixar em estado de graça nos próximos tempos.
Aos 30... COM-PRAS! COM-PRAS! SA-PA-TI-NHO! SA-PA-TI-NHO! ...deixaram-me escolher à vontade as minhas futilidadezinhas. (Devo merecer...)
E quando nos deitamos com o belo do sorriso estampado na cara é porque a coisa correu bem, certo? (Ou então era do álcool, que a sangria e o champagne fartaram-se de correr... e eu a correr atrás deles...)
Quanto à famosa pressão... já dizia a Scarlett O'Hara, amanhã penso nisso. Por enquanto vou estando lá em cima.


(Ah, e também fui brindada com a lua cheia, que é sempre um ponto positivo.)