Rimos de nós?

Felizmente, ao longo dos anos as pessoas que, de uma maneira ou de outra, fizeram parte da minha vida sempre foram adeptos da gargalhada. Portanto não admira que o meu núcleo duro de amigos seja constituído por verdadeiros treinadores de abdominais! Ou então somos mesmo é uma cambada de palhaços... Mas melhor que fazer rir os outros é saber rir da nossa própria desgraça. Em relação aos demais, isto quase que parece um pré-requisito para entrar na rodinha, mas chegámos à conclusão que saber rir funciona como um íman e saber rir de nós próprios torna-se um filtro. É que nem toda a gente, por muito bem-disposta que seja, gosta que gozem consigo. E depois existem aqueles que nem agradáveis sabem ser, muito menos bem-dispostos, devem estar a tentar atingir o grau de sensibilidade de uma parede... (sem ofensa para a parede.) Perante estes exemplares que, por norma, têm nomes de aperitivos (ou outra coisa qualquer que inclua becas, quecas, picas, inhas, fás, xixis e cócós) dá vontade de gritar DUAS DOSES DE SENTIDO DE HUMOR PARA A MESA 5, POR FAVOR!! E aqui tenho de prestar homenagem às "palhaças" que me acompanham, nós gostamos de rir com os outros em vez de rir dos outros. Se tivermos de rir de alguém, em primeiro lugar, é de nós! Sim, porque há aí quem tenha uma tendência natural para as gaffes-realmente-gaffes e a quem tudo acontece (acreditem, tudo mesmo)! Mas, em vez de arrancar cabelos, pega-se logo no telefone e partilha-se o momento!
Não somos um modelo a seguir, não somos perfeitas, não somos as maiores, somos todas diferentes e ainda faltam muitas coisas na nossa vida para nos sentirmos realizadas, mas nas horas boas e, principalmente, nas horas más a amizade acompanhada de um sorriso pode ser a melhor fórmula. Porque não?