B-A-BA

Agora criançada, vamos todos fazer um exercício muito simples. Consiste apenas em colocarmo-nos no lugar dos outros. Preparados? Pois claro que não, é mais giro olhar para o umbigo, não é? Azarucho, cá vai na mesma:
Se magoaram alguém e não percebem (oh, se percebem...) porque essa pessoa agora se apresenta de cara fechada cada vez que a vêem, ou se se tornou ríspida quando vos fala, ponham-se no lugar dela. Dói, não dói?
Se resolveram surpreender uma pessoa com a melhor das intenções, ponham-se no lugar dela e percebem logo como é duplamente recompensador fazer alguém feliz. Alegria a rodos, não custa nada, toca a fazê-lo mais vezes.
Se foram injustos, ponham-se no lugar do injustiçado e passam a saber como um pedido de desculpas sincero - em vez de frases chapa 5, que mais parecem um atentado à nossa inteligência - é fundamental.
E por aí adiante.
Se forem demasiado estúpidos para não terem noção das vossas atitudes, não podem esperar que os vossos interlocutores vos compreendam, muito menos que vos aceitem. Por isso vão fazer queixinhas e fados choradinhos para o raio que vos parta.

(Eu hoje estou um mimo...)